RESOLUÇÕES DE ANO NOVO

Enfim chegamos a 2019!
E nada melhor do que começar o ano novo com uma lista caprichada de resoluções: objetivos a serem alcançados, hábitos a serem mudados, sonhos a serem concretizados, viagens a serem realizadas e coisas, muitas coisas a fazer..
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Não precisa dizer que grande parte da lista muitas vezes é cópia, ou uma adaptação, das resoluções do ano anterior, né?
Pois, é! Isso acontece com quase todo mundo.
Mas por que será que é tão difícil cumprir o que estabelecemos para nós mesmos? Por que nos sabotamos com tamanha intensidade e frequência?
Será que o plano deveria ser não ter plano?
Há quem diga que devemos deixar as coisas acontecerem naturalmente e a vida seguir seu fluxo.
Seria este um comportamento mais plausível, já que nossos planos, grande parte das vezes, não dão certo?
Talvez a resposta para todos esses questionamentos esteja relacionada não só ao conceito em si dos planos que desenhamos, como também, quanto à forma como lidamos com o processo de planejamento.
Sabemos intuitivamente que um plano serve para traçarmos objetivos e metas a serem alcançadas, tendo como propósito a construção de um futuro desejável.
Muitas vezes, erramos logo de cara, estabelecendo um futuro desejável superestimando, fundamentado em objetivos e metas impossíveis de serem atingidas.
É óbvio que temos que ser ambiciosos em relação as nossas conquistas, mas, antes de tudo, temos que manter nossos pés no chão, almejando algo factível de ser conquistado.
Nossas conquistas devem ser dimensionadas em função dos recursos que possuímos (financeiros, habilidades, conhecimentos), e de acordo com meios de execução (como?) e o tempo que temos disponível para alcança-las. Devem ainda ser balizadas por objetivos e metas específicos, motivadores e coerentes com nossa realidade socioeconômica e profissional.
Um plano estabelece um padrão de comportamentos e ações, coerentes e coordenados entre si, que permite que caminhemos em uma determinada direção.
Entretanto, de nada adianta acertarmos no conteúdo do plano, se não formos capazes de colocá-lo em prática, pois não chegaremos a direção almejada. É aí que entra a questão relativa ao processo de planejamento.
O planejamento é um processo e, como tal, apresenta um nível de variabilidade sistêmica que se altera em função das contingências do ambiente.
Tão importante quanto saber construir um bom plano, é ter capacidade de ajustá-lo às mudanças que podem interferir na sua exequibilidade.
Assim, que neste ciclo que se inicia, desejo que, ao renovar suas resoluções de ano novo, que você tenha a tenacidade e a resiliência necessárias para transformar seus planos em realidade!
Feliz 2019!
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