DIVERSIDADE ORGANIZACIONAL: ONDE ESTÃO AS CORES DESTA EMPRESA?

Muitos grupos sociais ainda se veem em situação bastante complicada para ter acesso e permanecer no contexto de trabalho por não possuírem “qualidades” socialmente desejadas.
Este é o caso de negros, idosos, jovens, portadores de necessidades especiais, mulheres e pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros). Principalmente pessoas travestis e mulheres e homens transexuais.
No entanto, o mundo do trabalho está cada vez mais dinâmico, tem se reciclado constantemente e é possível perceber, mais intensamente, um movimento de diversas empresas em quebrar antigos paradigmas e aderir a modelos de gestão inclusivos e valorizadores da diversidade.
Em 2013, no estado de São Paulo, ocorreu o primeiro encontro do Fórum de Empresas e Direitos LGBT, com o objetivo de articular empresas, comunidade LGBT, governos, órgãos internacionais (como, por exemplo, a Organização Internacional do Trabalho – OIT) e apoiadores em torno do cumprimento da proteção dos direitos humanos de pessoas LGBT inseridas nas empresas, além de possibilitar o pensamento conjunto de formas de inclusão de pessoas LGBT ainda fora da dinâmica do mercado de trabalho.
Quer conhecê-las e se inspirar em suas ações? Dê uma olhadinha no site do Fórum para saber mais:http://www.forumempresaslgbt.com/
Além disso, se você, proprietário ou membro de uma empresa familiar se vê incentivado a também fazer a diferença na sociedade quer deixar sua marca de responsabilidade social junto ao público LGBT e a toda sociedade, por meio do seu negócio, um site superinteressante para se acessar é o Transempregos.
A plataforma funciona como uma articuladora entre empregadores e trabalhadores LGBT, que disponibiliza currículos de pessoas de diversas escolaridades, habilidades e perfis profissionais em busca de trabalhos em empresas comprometidas com a igualdade de acesso ao mercado de trabalho para as pessoas de todas as sexualidades e identidades de gênero. Confere aí: http://www.transempregos.com.br/
Veja, não estamos aqui falando de assistencialismo a um determinado grupo social, mas de uma relação profissional, via de mão dupla, onde ambos os lados são impactados positivamente.
O empregador, que diversifica seu quadro funcional com pessoas de diferentes habilidades, qualidades, vivências e visões de negócio, e o funcionário, que passa, por meio do título de trabalhador, a poder desfrutar das garantias psicossociais advindas do trabalho.
Estamos aqui falando, sobretudo, de possibilitar a estas pessoas um modo se se sentirem incluídas nesta sociedade que, desde o interior familiar,escolar e na sociedade de forma ampla, são excluídas e desqualificadas como cidadãos, trabalhadores e seres humanos.
Permita-se dar uma oportunidade ao seu negócio e a um trabalhador LGBT! Faça e sinta também a diferença. Todos só têm a ganhar com a diversidade!
Gostou do texto? Curta!
O conteúdo foi útil? Compartilhe!