A LEI DE MURPHY

Muitos de nós, ao longo de nossas vidas, em algum momento já fomos surpreendidos pela famosa Lei de Murphy, que nada mais é do que a explicitação do bom senso da vida.
A princípio pode parecer alguma lei votada em algum País de Primeiro Mundo, com sentido e uma representação muito importante, mas na verdade é um preceito básico e fundamental da vida e dos negócios.
O criador dessa lei foi o capitão da Força Aérea americana, Edward Murphy, e também foi à primeira vítima conhecida de sua própria lei. Ele era um dos engenheiros envolvidos nos testes sobre os efeitos da desaceleração rápida em pilotos de aeronaves.
Para poder fazer essa medição, construiu um equipamento que registrava os batimentos cardíacos e a respiração dos pilotos. O aparelho foi instalado por um técnico, mas simplesmente ocorreu uma pane, com isso Murphy foi chamado para consertar o equipamento, descobriu que a instalação estava toda errada, daí formulou a sua lei que dizia: “Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará”.
Nossa rotina do dia-a-dia nos faz esquecer a Lei de Murphy, que nada mais é do que lembrar que se algo tem a possibilidade de acontecer, então vai acontecer. Algo tão óbvio, e tão simples, que nos esquecemos disso.
Muitas vezes, ficamos prisioneiros das circunstâncias e achamos não vai acontecer conosco, somente com nosso vizinho ou com nosso concorrente; como se as fatalidades não fizessem parte do nosso cotidiano, mas somente poderiam acontecer nas notícias dos jornais ou da televisão.
A lei de Murphy nos lembra de modo inequívoco que se algo tem a possibilidade de acontecer vai acontecer, alguns exemplos são clássicos: como os Tsunamis na Indonésia, quando alguns investidores constroem hotéis de luxo em uma área que historicamente sucessível a terremotos e tsunamis, então algum dia vai ocorrem algum evento catastrófico que pode destruir seus negócios.
Nas nossas vidas, nos negócios e principalmente nas empresas familiares tudo está indo muito bem e imagina-se que vai continuar assim para sempre, esquece-se que nossos concorrentes existem e estão a vigiar e quando menos se espera as empresas são surpreendidas por um concorrente ousado que decide aprontar o inimaginável. Ainda as novas tecnologias e processos produtivos rapidamente são incorporados nas cadeias produtivas e subitamente como um Tsunami destroem dezenas e dezenas de empresas.
Quantas outras situações não nos vêm à mente quando se faz alusão a Lei de Murphy? Ela deve estar presente em nossas vidas, em nossas empresas, para nos fazer lembrar que quando menos se espera, e há uma pequena probabilidade de algo dar errado, parece que realmente acontece e esta mais presente que nunca.
Afinal, as empresas familiares têm como se prevenir contra esta fatídica Lei? Na verdade, elas devem sempre estar vigilantes e atentas aos riscos e incertezas presentes em qualquer negócio, elaborar um bom Planejamento Estratégico e se preparar para um futuro que sempre será incerto e que a mudança será a única certeza que se vai encontrar pela frente.
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