ORGANIZANDO AS FINANÇAS

Você saberia me responder agora: qual foi a receita que sua produção gerou no último mês? Você saberia me responder em qual propriedade ou cultura você gastou mais? Ou ainda, em qual cultivo você teve o melhor resultado?
Se para todas essas perguntas suas respostas foram “sim!”, Parabéns! Você está no caminho certo! Agora, se para respondê-las você precisará de semanas ou meses, está na hora de mudar essa realidade. Calma, não se assuste! Com hábitos simples e conceitos leves vamos te apoiar nessa missão.
O primeiro passo em busca dessas respostas é a organização das informações., Só é possível ter uma visão clara da plantação quando não há neblina. Com as finanças ocorre o mesmo: só é possível conhecer a “saúde” do negócio, quando as informações estão claras, e, para isso, é fundamental separar os gastos e as receitas do cultivo, dos gastos e receitas familiares.
Para realizar essa tarefa, aconselho uma análise detalhada do extrato bancário e, ao analisar cada conta, a seguinte questão precisa ser respondida: “esse gasto ocorreu para suprir uma necessidade da família ou do negócio?”. Gastos com “escola dos filhos”, “viagem de férias”, “joias”, “jantares de finais de semana” não surgiram para suprir a necessidade do negócio, eles ocorreram visando uma melhor qualidade de vida para a família, logo devem ser marcados com “F” (Família). Gastos com adubos, rações e maquinários devem ser marcados com “N” (Negócio).
Realizada a primeira tarefa, chegou a hora de refazer o extrato e somar, no mês, o total de gastos marcados com F e o total de gastos marcados com N. Dessa maneira, o primeiro passo foi conquistado, a neblina foi retirada. Agora, sabemos o quanto, realmente, gastamos com o nosso negócio.
Eu sei, ainda as repostas não foram todas respondidas, mas calma lá, um passo de cada vez e não se esqueça! Faça o mesmo com as Receitas.
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