A GESTÃO DE PESSOAS EM EMPRESAS FAMILIARES
Hoje em dia, dizer que a gestão de pessoas é essencial em qualquer empresa não é nenhuma novidade, mas saber como fazê-la de forma adequada, isso sim é uma busca constante.
E nas empresas familiares, onde parte da liderança (ou toda ela) e parte da equipe têm laços de parentesco e de afetividade que vão além das relações de trabalho, podemos dizer que os desafios em gestão de pessoas são ainda maiores.
Geralmente, neste contexto, os fundadores tomam as decisões sobre pessoas de forma particular, analisando cada caso, como a contratação de um parente ou o aumento salarial por uma necessidade pessoal do funcionário. Quando a empresa ainda está se formando, com poucos funcionários, as decisões centralizadas e sem critérios claros podem até funcionar, mas para que a empresa possa crescer, é preciso mudar.
Ter claras as competências necessárias para a empresa e os critérios de meritocracia bem estabelecidos são exemplos de como tornar a gestão de pessoas profissional, independente das relações familiares existentes. Com estes norteadores, será possível avaliar contratações, promoções e desligamentos (por que não?), definir prioridades de desenvolvimento e remuneração para todos os funcionários, sejam eles parentes ou não.
Ao estabelecer os processos de gestão de pessoas dentro de uma empresa familiar é importante não descartar elementos essenciais que caracterizam a organização, como os valores que a família prioriza, a proximidade, o tratamento individualizado, entre outros. Estes processos não podem servir para tornar a empresa fria e distante, mas sim para criar um ambiente de equidade e transparência, onde profissionais, da família ou não, se sintam tranquilos para fazer um bom trabalho e trazer resultados.
As empresas familiares se beneficiam muito de boas práticas na gestão de pessoas, pois conseguem com elas extrair os benefícios das relações fortes entre os membros da empresa, mas também minimizar alguns conflitos que poderiam surgir se as mesmas não existissem.
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