AS NUANCES DE UMA EMPRESA CRIADA COM O CORAÇÃO

Falar sobre o alicerce mantenedor de uma empresa familiar é muito mais do que apenas discursar sobre gestão.
Normalmente, essas organizações não têm donos, elas têm pais. Seus criadores fazem com que suas engrenagens sejam um belo reflexo de si mesmos; o negócio que tinha como intuito a busca por resultados, passa a ser a espinha dorsal de uma família.
O fundador com sua bagagem de experiências se torna o coração. Seu jeito, seus princípios, seu olhar se tornam a base sustentadora da empresa. Suas histórias se confundem e já não se pode mais dividir o que é de um o que é do outro. Sua forma de agir tornam-se os processos, sua forma de pensar, a missão e visão, seus princípios, os valores, e assim, um dá vida ao outro.
Justamente por esse envolvimento tão carnal torna-se complexa a aceitação às mudanças. A empresa familiar sofre com elas. Assim como seus gestores em aceita-las.
É difícil mudar, custa muito mexer naquilo que faz parte da gente. Também fica fácil de entender o porquê dos fundadores terem tanta dificuldade em dividir o que é empresa e o que é suas coisas pessoais.
É curioso saber que a maioria das empresas familiares se extinguem até sua terceira geração.
Talvez o cerne da questão seja o amor. Aquele amor da criação que pertence a quem colocou no mundo, sabe?!
Esse amor não é pra qualquer um e não nasce em qualquer árvore. Mas ele gera frutos, ele floresce.
Com isso, pode-se dizer que para uma empresa familiar crescer é preciso muito mais do que know-how, é preciso entrega; e isso não falta por parte dos criadores.
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