Desafios de liderar no “Novo Normal”

Reinvenção: COMO VEJO, COMO ME RELACIONO E COMO EXTRAIO O MELHOR DAS PESSOAS
Mais uma semana entre idas e vindas da flexibilização das atividades nesses dias vividos com a pandemia do Covid-19.
É pensando nisso que estamos trazendo para você essa série sobre o “Novo Normal” e os desafios a serem superados.
Sabemos que a realidade das empresas e suas interações com os seus ecossistemas mudaram. E mudará ainda mais. E para isso você precisa se preparar, tendo em mãos planos e estratégias que possibilitem e viabilizem a manutenção do seu negócio, e talvez até com possibilidade de crescimento. Por que não?
Um dos pontos mais relevantes dessas mudanças nesse “Novo Normal” é a construção de uma equipe coesa e sinérgica, que ande junto sob o mesmo objetivo, sim eu sei o que você está pensando… Lara como faço isso? Como iremos transformar o que já era complicado e desafiador antes, em realidade dentro deste novo cenário?
É por isso que estamos aqui, para ajudá-lo nessa jornada, vem com a gente que preparamos muitas dicas para que você possa usar no dia-a-dia da empresa com seus líderes e liderados.
Sabemos que no Brasil em 2019, segundo um estudo do Sebrae e IBGE cerca de 90% das empresas brasileiras eram no modelo de Negócio Familiar, e que elas representavam cerca de 65% do PIB. É isso mesmo que você leu…. 65% representa muito e por isso precisamos considerar sua importância e relevância no nosso País.
Hoje traremos à ideia de liderança nesse contexto, e partindo do mesmo, podemos dizer que os maiores desafios de gestão nesse modelo de negócios, são:
Centralização da tomada de decisão, verticalização da cadeia hierárquica e resistência a mudança, esses pontos colidem diretamente com as palavras que são hoje no “NOVO NORMAL” consideradas chaves para a sustentabilidade e permanência do negócio: ADAPTABILIDADE, FLEXIBILIDADE E REINVENÇÃO.
Antes de relacionar a liderança com essa realidade, vamos definir como princípios básicos e de forma bem geral o que é liderança:
Liderança é a arte de servir como agente fomentador e propiciador do desenvolvimento e evolução contínuos para superação de resultados e expectativas (Lara Dias, 2020).
É forte essa descrição, pense por um momento a dimensão do que é servir, do que é fomentar o desenvolvimento de alguém, do que é promover a evolução a tal ponto que supere as expectativas pessoais e coletivas. Muita responsabilidade, por isso que o líder tem papel de destaque, por isso que as mudanças e resultados ocorrem sempre de cima para baixo.
Liderar por si só é desafiador e em tempo de “NOVO NORMAL” e de complexidade sem precedentes, aí os desafios se tornarem ainda maiores, no entanto, não é o fim do mundo. Vamos trazer alguns prismas a serem considerados, que tem sido usado e testado com sucesso, são eles:
- Olhar mais humano: como posso servir se não consigo ter compaixão e empatia? É preciso analisar de várias formas a realidade de seus colaboradores, suas condições, o que pode fazer por eles? Servir nos leva há um olhar de amor que vai além dos lucros, é propiciar segurança física e psíquica ao seu colaborador. Não se esqueça não é só você (Líder e empresário) que está emocionalmente abalado e na sua posição é você o responsável pelo suporte e apoio.
- Comunicação eficaz: para momentos de grande complexidade, nada melhor e mais eficaz do que uma comunicação clara e precisa. Como você lidera sua equipe se não consegue se comunicar com ela? Como você conseguirá alcançar resultados e direcioná-los sem comunicação? Não se esqueça que só WhatsApp não é comunicação, use a tecnologia a seu favor, faça videoconferência, interaja com a equipe olho-no-olho mesmo sendo por computador e se achar que ainda esta faltando, telefone, isso mesmo ligue para a pessoa, use de empatia e entenda como promover os resultados esperados.
- Autonomia e delegação: uma vez que a equipe não está toda reunida, autonomia as partes integrantes é fundamental para o processo de liderança. Mas conjuntamente com a autonomia você precisa acompanhar e monitorar de perto essa evolução. Lembre-se você precisa servir, e eu sirvo colocando-me sempre à disposição sem necessariamente está operacionalizando o fazer. É neste ponto que a horizontalidade das ações deve ser implementada, mas sempre com o suporte e acompanhamento.
- Desenvolvimento e maturidade: você sabe qual o nível de desenvolvimento da sua equipe? Você sabe exatamente até quanto pode exigir da sua equipe? O quanto eles estão preparados para assumir a autonomia sozinhos? É fundamental conhecer a equipe, como saberá se precisam de um treinamento para manusear novas tecnologias? Perguntas como essas são fundamentais para que você como líder/empresário saiba como direcionar e promover o desenvolvimento sob os aspectos de prioridade. Maturidade vem de conhecimento e se você não sabe onde esta sua equipe, como irá torná-la uma equipe de alta performance?
O “NOVO NORMAL” e a sustentabilidade do seu negócio está ligada diretamente a equipes automotivas, ou seja equipes que tenham autonomia para caminhar frente aos objetivos e metas, sendo assim você empresário reveja seu olhar sob a cultura da empresa, sobre as decisões e não se esqueça que isso não fará com que você perca o controle, apenas permitirá que você foque nos pontos cruciais de manutenção do negócio.
Mudar é preciso e não significa que apagaremos a importância e a história que nos trouxe até aqui e não se esqueça, se não sabe como, procure ajuda de um especialista ele vai te orientar a construir esse caminho.
“É impossível progredir sem mudança, e aqueles que não mudam suas mentes, não podem mudar nada”. (George Bernard Shaw)
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