A importância de se pensar no longo prazo!

Depois de alguns meses convivendo com a pandemia do coronavírus e a contínua prorrogação do distanciamento social, algumas coisas que geravam incertezas no início de março passaram a ficar mais claras e outras permanecem com o mesmo grau de interrogação.
No entanto, a pergunta que o mundo todo se faz, mas não consegue responder até o momento, e também não há garantia de se ter resposta é, quando o coronavírus será varrido do mapa? Ou ainda, quando haverá vacina para tal doença?
Diante dessas indagações, o que se sabe é que desde que o mundo entrou em situação pandêmica, o status quo da economia global, do comportamento da sociedade, dos costumes e hábitos dos consumidores, foi integralmente afetado, tanto para melhor como para pior.
Começando pelo lado negro da pandemia, o que se tem visto, em termos de Brasil, foi um aumento acelerado dos casos de coronavírus que se espalhou absurdamente rápido em todos os Estados e no Distrito Federal, ocasionando por parte das autoridades o emprego do chamado lockdown em algumas regiões de maior densidade populacional. Isso afetou quase que totalmente a economia.
Uma vez que a mobilidade das pessoas foi afetada por prerrogativas de se evitar ao máximo o contágio do coronavírus, a atividade econômica foi extraordinariamente afetada, em todos os setores da economia. Para ilustrar esse efeito pandêmico, o PIB projetado para 2020, segundo o Banco Central é um recuo de 5,77%, porém já foi pior – algo em torno de 6,54% em junho.
Entrando, o ponto positivo do atual momento pandêmico, apesar de intenso e ainda longe de uma resolução, a velocidade de contágio da doença parece mostrar uma situação de estabilidade no Brasil e também nos outros países. Isso se reflete em uma maior clarividência sobre alguns aspectos econômicos que estavam sem direção no começo da pandemia em meados de março.
O que há de concreto é que a atividade econômica vem sendo retomada de forma paulatina e isso já se reflete nos indicadores econômicos, conforme visto acima numa melhora da expectativa de queda do PIB. Isso já serve de alento para as empresas que precisam de caixa para a sua sobrevivência e para a manutenção dos empregos de seus colaboradores.
Uma consideração importante a ser feita neste momento é que continuam valendo mais do que nunca a adoção de medidas para preservar o caixa e a negociação com bancos para obtenção de linhas de créditos para reforçar o capital de giro que são fundamentais para atravessar este momento de turbulência da economia.
Para as empresas familiares, principalmente, uma gestão focada na sustentabilidade financeira de longo prazo aliada a uma governança corporativa e familiar é o elemento central que determinará a resiliência das mesmas no mar revolto da pandemia.
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