Uma reflexão sobre a empresa familiar e a pandemia

A pandemia da Covid-19 trouxe para as empresas em geral muitos desafios, dificuldades, problemas e também oportunidades. Hoje, um ano e meio após o início da quarentena e de todas as medidas e protocolos adotados para superar a doença, conseguimos enxergar resultados positivos e desafios vencidos em muitos ramos e muitas empresas, mesmo diante de um cenário tão avassalador.
No caso das empresas familiares, dois sempre foram os desafios maiores: a evolução da empresa e a evolução do grupo familiar. Sem dúvida a pandemia intensifica a preocupação com essas duas principais questões, exigindo foco na gestão da organização.
A gestão familiar precisou se adaptar ao uso de termos, regras e comportamentos nada amplamente difundidos até então: trabalho remoto de funcionários e fornecedores, falta daquele calor humano costumeiro, de apertar a mão, tomar um café, maior uso de tecnologia, protocolos, aumento de valor nos planos de saúde, afastamento de funcionários chave para o trabalho e, além disso, muitas vezes teve que determinar ações que vão além do lucro, visando a sobrevivência dos funcionários, da família e da organização.
A empresa familiar foi resiliente e talvez sem querer passou a criar uma gestão de governança corporativa, atribuindo pilares e tópicos a serem seguidos e mantidos. Passamos de um normal provisório ou novo normal para um normal melhor! A gestão amadureceu!
É cedo falar de futuro? É correto dizer que o futuro já começou e que está determinado como será?
Li muitas coisas durante a pandemia e uma delas, de autor desconhecido, não me saiu mais da cabeça: é importante haver otimistas e pessimistas, ambos dão sua contribuição para o mundo: o otimista inventou o avião, o pessimista inventou o paraquedas!
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