Energias Renováveis para Agricultura Familiar

Anos atrás a utilização de energia renovável na agricultura familiar era coisa de filme futurista, hoje já é a realidade nacional brasileira. As energias renováveis são fontes de produção de energia, principalmente elétrica a partir de recursos que são produzidos em um curto espaço de tempo e com alta disponibilidade de matéria-prima, como por exemplo soja, milho, cana-de-açúcar, capim-elefante, dejetos de animais, etc.
As principais fontes de energias renováveis, são: eólica (a partir dos ventos), solar ou fotovoltaica (a partir do sol) e biogás (dejetos de animais, principalmente). Estas fontes de produção podem ser utilizadas tanto para consumo residencial, quanto para o sistema produtivo.
A utilização de energias renováveis para a agricultura familiar é fundamental e de grande importância econômica, principalmente quando se fala em reduções nos custos na fatura de energia elétrica, muitas vezes o próprio produtor possui a matéria-prima para a geração de energia, como exemplo os produtores de suínos, onde os mesmos utilizam os dejetos dos animais para a produção de biogás que serve de pré-requisito para a produção de energia elétrica. Além dos dejetos de suínos, os dejetos bovinos podem também produzir biogás para fins de energia elétrica.
Ressaltando que além da produção de energia elétrica, os dejetos de animais possuem outras funções importantes, como no uso de fertilizante orgânico em lavouras e nas pastagens, além de reduzir a destruição do meio ambiente com a liberação destes dejetos que podem poluir o solo e os lençóis freáticos. Estes fatores estão diretamente relacionados com as 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU que foi desenvolvido para redução dos impactos gerados no meio ambiente mundial. Este modelo de produção de energia elétrica sustentável por produtores familiares está diretamente relacionado especificamente as ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável), 3 (Saúde e Bem-Estar), 7 (Energia Limpa e Acessível), 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico), 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), 12 (Consumo e Produção Responsáveis), 13 (Ação contra Mudança Global do Clima) e 17 (Parcerias e Meios de Implementação).
Com o impacto da falta de chuvas em alguns Estados, os governos estão trabalhando para melhorar os sistemas de financiamento e normatização da produção e distribuição de energia elétrica. O produtor que desejar mudar seu sistema de energia elétrica deve procurar observar alguns pontos importantes:
- Mapear seu potencial e demanda das energias renováveis na sua propriedade;
- Ler sobre os marcos regulatórios, juntamente com seu assessor agrícola ou de uma instituição como a ATER;
- Fazer um levantamento de custos de financiamentos em instituições financeiras;
- Utilizar equipamentos com inovação tecnológica.
O importante para que o produtor familiar possa adquirir novas tecnologias e que possam melhorar seus trabalhos diários e também melhorar seu IDH, os mesmos devem procurar conversar e ter uma assistência técnica de pessoas capacitadas e responsáveis para que possam passar as informações necessárias.
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